terça-feira, 24 de novembro de 2015

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Shoes.


And they are mine. Soft Ballerinas. Slip-Ons. Looking for an effortlessness look. Dress it easy, simple, classy.
Já andava de olho nelas aqui e depois arranjei uma affordable version aqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

One Book. Thousand Emotions.

Acabei de ler hoje. Um livro devorado durante os quinze dias de férias e que se estendeu por estes primeiros dias de trabalho. As últimas páginas foram lidas enquanto me lavavam e secavam o cabelo e me faziam as unhas no cabeleireiro. Em meu redor ouvia o secador e as conversas sobre os filhos a regressarem às escolas, as peripécias das férias e dietas. Ouvia tudo como um barulho de fundo, porque na verdade estava a sofrer com o fim da história da Amélia Garayoa. 

Numa assentada de 1084 páginas (sim, são muitas, desencorajadoradoras, sobretudo para quem é mãe de uma criança de 4 anos, ávida por cambalhotas e futeboladas e com conhecimento que estamos de férias e por isso disponíveis 24/24 para a brincadeira) passa-se em revista a história do séc XX na Europa, com enfoque na guerra civil espanhola, calcurreando a 2.ª guerra mundial e a guerra fria, parando na queda do muro de Berlim, chegando até aos nossos dias. Um romance, com história à mistura, contado de uma forma tão inteligente e envolvente que é impossível quebrar ao fim das primeiras 100, ou 200, ou 300, ou até 500 páginas.

Adoro livros que me prendem, que me fazem perder o sono (e eu sou mesmo sonecas), que me fazem aproveitar qualquer momento, só para ler mais uma página. Adoro livros que me fazem sentir que ali num qualquer momento, eu já nem sei bem onde estou, tão perdida e envolvida que me deixam. 

Abençoados aqueles que sabem escrever assim, e que conseguem sacar dos outros este tipo de emoções. Abençoados os criativos, sejam eles de que área forem, porque têm o poder de despoletar turbilhões de sentimentos (alegria, tristeza, energia, melancolia...) em pessoas como eu, mais do reino dos racionais, cinzentos, fãs de listas e excel. 

As férias de Verão 2015 ficam para a minha memória casadas com este "Diz-me quem sou". Uma leitura sugerida num jantar de amigos, que guardei por uns meses (raios, porque não me lembrei antes de o ler :). Agora fica o vazio, a angústia de encontrar um substituto à altura. Deve ser mais ou menos o sentimento que os artistas têm perante o que fazer depois do sucesso da sua obra, mas na vertente do utilizador. Damn it. And now what?