segunda-feira, 31 de março de 2014

# week 13/52




"A portrait of my son, once a week, every week, in 2014"

Voltamos à febre e ao ranho... mas com tréguas no sábado para um passeio por Serralves. O amigo inseparável do momento é o Pluto.

segunda-feira, 24 de março de 2014

A Vespa do meu pai. As coisas que eu me lembro.

Andava perdida no Pinterest, e encontrei esta imagem, e veio à memória uma história que me acompanha até hoje. Partilho-a. 
O meu pai tinha uma vespa igualzinha a esta. Uma vespa super cool, super trendy, ultra fotografável, que qualquer cool chic girl adoraria andar. Ou mesmo ter só estacionada em frente a casa. Imaginem as fotos para o instagram! E os likes! 
O meu pai tinha uma. Os meus primos pequenos adoravam subir para cima dela, nos dias de festas de aniversário lá no pátio, e imaginar grandes corridas, e acelerar, acelerar.
Eu, teria 15/16 anos e queria porque queria uma "rela". Chorei, fiz birra, chantagem. Tinha que ter. Paiiiiiiii. Nopes. A resposta era sempre a mesma, "filha, tens ali uma "rela" estacionada para ti, o pai limpa-a, e serás a mais gira da escola, quando chegares com o sapinho". Achas!!!!!! Nunca. Que vergonha pai. Nunca. Prefiro ir a pé. E fui.
Passaram anos, alguns, mas nem tantos assim, e a "minha" vespa é hoje o que o meu pai tinha anunciado naqueles dias. Buf.
Acabou por a dar a um vizinho mecânico, antes que as teias de aranhas a tapassem totalmente, que andou com ela uns tempos e depois a desmontou em peças. Lá se foi o sapo.
Olha pai, hoje o sapo voltou para mim, nem que seja num pin, no meu board "lovely stuffs" no pinterest.
Buf. Lições.

domingo, 23 de março de 2014

# week 12/52

"A portrait of my son, once a week, every week, in 2014"

Preguiça na cama dos papis.

Domingo


Babies, come to mama.

This is a new me. Eu de sapatilhas. 
Até aqui gostava de sapatilhas, mas nos pés dos outros. Mas, rendi-me. Claro, depois de ver isto, e mais isto, e ainda isto (e mais mil). Acho que foi suficiente. 
E, andei perdida atrás de umas nike vortez retro bordeaux, para copiar 100% o look do primeiro link (e a minha best), mas na impossibilidade internética de as encontrar, estas verdocas, a little bit bad behaviour, não estão mal. 
Pois não?

sábado, 22 de março de 2014

my new best friend



ultra (really ultra) black, bolder, creamy, doesn't fade. love it
(adoro eyeliners e pestanões)

sexta-feira, 21 de março de 2014

Cabelo.


Ando tão terrivelmente farta do meu cabelo. É compridão, com madeixas, daria para fazer mil penteados, variações, and yet… it's so boring. Ou então sou só eu que ando na fase boring. Buf.

Anda esticado quase sempre. Às vezes com umas ondas… mas… anda sem sabor, sem brilho, sem emoção. Ando sem paciência para trançinhas e ganchos, para puxos e apanhados. A tentação da tesoura aproxima-se… aiiiiiiiiiii.

O que fazer dele? O que eu queria mesmo era este french hair. (na verdade gosto muito de quase tudo "french"). E o segredo nem é assim tão difícil. :) Ora espreitem. A foto maravilhosa de cima (ela é a tb maravilhosa Caroline de Maigret) é do blog da Garance.

quarta-feira, 19 de março de 2014

sobre o meu pai...

"É um homem bonitão, grande, de cabelo branco e já bastante bronzeado por esta primavera generosa. A sua dimensão física é proporcional ao que tem de sensível.
Foi sempre bom pai e um pai bom. Sempre optimista, mesmo quando era quase impossível. O meu pai acordava sempre que eu aparecia no quarto deles durante a noite assustada com alguma coisa. Sempre me abriu a cama e dizia: "anda lá, mete-te aqui na lura", e eu adorava (acho que ainda adoro). Passava os domingos de manhã ao lado dele na cama. Agora percebo que ele só ficava a curtir a minha companhia. Ficava ali acordado, com os braços a apoiar a cabeça enquanto eu lhe mexia nas orelhas, no cabelo, lhe contava as sardas que tem no peito, etc. Tão doce o meu paizinho. Nunca nos bateu. Nunca nos assustou. Nada. Só amor e paciência. A minha mãe conta que quando os meus manos eram pequenos (nunca foram muito pequenos), o meu pai andava com eles às costas pelo chão a servir de cavalo... e que ela ficava envergonhada quando chegavam clientes... lol (imagino que envergonhada e orgulhosa).
O meu pai começou a trabalhar com 8 anos, usou sapatos usados maiores que os seus pés. O meu pai ensinou-me a gostar de fado e de politica. Ensinou-me que nada parece realmente tão grave no dia seguinte. Fez de mim uma mulher segura que não necessitou de andar pelo mundo à procura de amor, nem de aprovação. Fez de mim optimista e sonhadora. Fez-me acreditar no amor e no casamento forever. Ensinou-me que podemos ser felizes com muito dinheiro ou com pouco. Dele herdei tantas coisas (mais do que os meus irmãos), principalmente um feitio do caraças sempre que me contrariam :D

Podia continuar a escrever mais umas 100 000 palavras e todas seriam poucas. Basicamente ele e a minha mãe são incríveis e formam um dream team. Vivem em paz e com muito love (ainda que o mundo amanhã, tal como "ontem", vire do avesso). Que orgulho."

texto de 2011

# week 11/52


...no words <3

segunda-feira, 17 de março de 2014

Manhãs de Sábado.











Os sábados de manhã costumavam ser a duas, horas de mãe e filha. Café, pequeno almoço, cabeleiro, mercado, flores, legumes e passeata pela vila.

Agora, juntou-se a nós esta mini pessoa, e cumprindo as mesmas rotinas, elas mudaram 180 graus. Em bom, sempre em bom, mas com mais tropelias, caprichos, paragens e presentes pelo meio.

Por mim, tudo bem. Pela avó melhor ainda. Este sábado andei de câmara na mão a registar os nossos passos.









domingo, 16 de março de 2014

# week 11/52




"A portrait of my son, once a week, every week, in 2014"

Não adora jogar a bola, prefere tudo que tenha a ver com animais mil vezes mais, mas esta manhã, a bola foi a melhor amiga.

sábado, 15 de março de 2014

Have a nice weekend folks.



Inacreditável. Já nem me lembro da última vez que tive a sala só para mim, o marido e o bebé a dormir lá em cima, a casa arrumada e a cheirar a limpo, brinquedos arrumados, as velas acesas, a tv desligada, a música calminha lá no fundo, o mac no colo e manta que a mami fez a aquecer, a janela da internet pronta para me perder até perder o rasto ao início da pesquisa… foi mesmo há muito tempo a última vez.

E quando tenho isto tudo, só penso no bom que é dormir. E dormir é uma necessidade e um prazer. Essa é a parte da minha vida que mudou quando fui mãe. E temo que seja uma coisa sem retorno. Durmo menos e durmo pior. Como é que se muda isto?

Por isso, queridos blogs,  online stores, facebook, instagram, jornais e revistas, fofocas e youtube, chats e afins, gostava muito de ficar por aqui, mas a minha cama chama-me com mais força.

Até amanhã.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Baby Stuff ❤





Estou completamente apaixonada por esta t-shirt da nova Cherry Papaya Kids. Love love love. 


E estas sapatilhas da HM? O João vai delirar com os dinaussauros.

segunda-feira, 10 de março de 2014

sexta-feira, 7 de março de 2014

Cherry Papaya kids


Fresca, divertida e não, não é mais do mesmo. A linguagem visual é de quem sabe... e quem sabe, sabe :) Não percam de vista esta marca das manas Barradas  aka Manga&Papaia (de quem gostamos muito, muito). Isto vai dar a volta ao mundo ;)
BREAK A LEG GIRLS!



ps: nós já sabiamos, foi revelado num almocinho em que infelizmente não participei, mas guardamos segredo :DDD não foi Tuxa?

quarta-feira, 5 de março de 2014


























acabou Fevereiro... jesus christ... A-C-A-B-O-U-O-P-U-T-O-M-Ê-S-D-E-F-E-V-E-R-E-I-R-O.
entrei em Março com uma noitada (o carnaval aqui é de arromba) e dancei até me sentir em órbita (relax... i don´t do drugs :).
Descobri há pouco tempo uma fórmula que para mim é mágica... quando a mente está cansada dá uma coça ao corpo: corre, dança, salta, sua. Adorei, diverti-me à grande. Obrigada Cris.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Do verbo ter saudades.


Nem sei muito bem como começar. Já redigi este texto várias vezes na minha cabeça durante estes dias.
Voltando a trás e recomeçando.

Perdi a minha avó a semana passada. Perdemos. Eu e os cinco bisnetos desta fotografia. Sete netos, quatro filhos, e mais um punhado de família e amigos. Perdemos.

Queria ser capaz de contar ao João toda a minha história com a minha avó, sem deixar nada por dizer. Esta avó que também é dele, e que conheceu, com quem falou, com quem brincou, e que não tarda nada, esquecerá.

Expliquei-lhe da maneira possível para um bebé de dois anos e meio, que a nossa avó tinha ido para o céu. Disse-lhe da forma mais mágica que podia e que acredito. Ele disse-me que a vovó Tala tinha ido para as nuvens, mas ficou preocupado porque ela tinha muletas e não asas. Não João, a vovó ganhou asas, porque é assim quando se morre. Ganha-se asas. E voa-se mamã? Porque o céu é longe e muito alto. Isso filho, voa-se para as nuvens. E a avó voou e agora já não a teremos aqui, já não a vemos todos os dias...

E como é que se vive depois?
Depois reaprende-se a viver. Faz-se o luto, chora-se, muito, e acha-se um caminho.

A ordem natural das coisas aconteceu. Não é mais fácil por isso.

E então João, a avó. A avó Natália foi daquelas avós dos livros. Daquelas que tem todos os atributos bons. A grande matriarca da família. A que tem o poder de ser o elo de ligação entre todos, aquela que impõem respeito sem falar, que atrai sorrisos sem se rir e que transforma em amor as relações que cria.

A avó foi avó da mamã, do tio Miguel, da Marta e da Vera e do André, durante muito tempo. Andou connosco às costas, levou-nos para o campo, apanhou pêssegos amarelos da árvore e descascou-os para nós. Deixou-nos apanhar girinos na presa e construiu-nos cabanas, prendendo cobertores nos rancos mais baixos das árvores. Apanhou-nos flores amarelas e fizemos colares. Nos finais dos dias de verão, trazia-nos de volta para casa vindos do campo. Sujos e queimados do sol, cansados e eufóricos. O André vinha no carro de mão. Trazíamos batatas, hortaliças, fruta e um monte destas memórias. Cantávamos lengas lengas que sei de cor até hoje.

Em casa dava-nos o lanche que preferíamos. Encobria as nossas asneiras. Trazia da loja as lambarices que cada um gostava. Lembro-me de ela ter sempre para mim ameixas ou cerejas mesmo antes de as ver à venda noutro lado qualquer. Fazia a melhor massa do mundo. Gingava os horários de almoço da escola de cada um de nós, respondendo a todos e aliviando as nossas mães.

Nunca mas nunca se esquecia de ninguém. Tinha sempre o presente de Natal, de anos, de Páscoa... Nunca se esquecia que eu gostava das amêndoas roxas.

E de ti. Amava-te de maneira igual. Perguntava por ti, filho, a cada conversa. Telefonava se estavas doente e se estavas bem. Pegou em ti quando apenas tinhas dias. Assistiu a todos os teus aniversários e ao teu batizado. Tenho fotos para te mostrar. Guardei os cartões que ela escreveu e que acompanhavam os presentes. Brincava contigo e tu com ela.

E de resto a avó Natália foi a mamã da vovó Ana Maria. Já viste João? A sorte que temos destas avós? Não sei se sabes agora, mas já perceberás mais à frente que,  temos o maior amor do mundo a cuidar de nós.

Agora andamos tristes, chorosas, mais caladas..., mas é só porque temos muitas saudades da avó e não a vamos poder ver quando quisermos, nem falar com ela, nem tão pouco receber os telefonemas de todos os dias… aprenderemos a viver assim, mas não é fácil.

Continuaremos a ir a cada da avó, porque temos lá muito amor à nossa espera. As tias, o primo, as primas e todos. Alimentaremos o que avó nos deixou. Esta coisa da família. Teremos Natal, e fim de ano, e festas e S. João e aniversários. E tudo.

A ti, prometo-te que replicarei todas as coisas que a avó Natália me ensinou. Tenho a certeza que a vovó Ana Maria fará o mesmo. E tu, apesar de teres tido pouco tempo útil para conviver com ela, verás que foi um privilégio. As memórias, cá estarei eu para tas criar.

Até já avó. Vamos ter tantas saudades tuas.

# week 9/52




"A portrait of my son, once a week, every week, in 2014"

Cada vez mais rapazolas e menos baby. Todos os dias passamos neste parque no percurso de casa para a escola, e ele pede sempre para pararmos, para irmos brincar. Esta semana fomos. Estava frio, muito frio, o chão enlameado e pouco convidativo, mas havia uns raios de sol, e deu para darmos uns chutos à baliza com a bola que lhe deram no Parlamento Europeu.
Em dez minutos ficámos sujos, mas felizes. 
Making us happy is that easy.

Munique.

















Vamos lá parar com o mood geral de fevereiro, chuvoso e tempestuoso, massador e ameaçador. Desgastante, enervante e desesperante. 

Fevereiro foi tudo isso e mais ainda, em mau. Mas, e há sempre este mas, que nos salva. Fevereiro teve festa de 13 anos juntos. Encaixada a festa numa viagem de trabalho, roubei um dia e meia para o namoro e para palmilhar esta cidade que já conhecia, mas não de mãos dadas e com olhar descontraído, que sabe a férias.

Munique não é a cidade turística. Não é um destino imediato, daqueles que nos aparece sem procurar, mas é uma cidade deliciosa para um fim de semana. A cidade já me conhecia. Faz-se ali uma feira que anualmente participo. Mas normalmente encontro uma Munique vestida de branco e com temperaturas negativas de dois dígitos. A neve e o frio quase insuportáveis para gente de sul pouco habituada a "layers" de camisolas, e a logísticas de sítios de neve, nunca me permitiu aproveitar a cidade, nessas visitas anteriores.

Desta vez levei o marido, e ele tratou de explorar a cidade por mim, sozinho, enquanto eu trabalhava, e depois mostrou-me a "sua" munique, no meu tempo livre. Os alemães roubaram-nos o sol, e enquanto chovia em Portugal, nós andámos quase em mangas de camisa, a desfrutar a cidade e a esplanar nos parques.

Munique pertence à Baviera, uma das zonas mais ricas da Alemanha. E nota-se. A cidade é relativamente pequena e os seus highlights são a aldeia olímpica (que paraíso) e o museu da BMW, a Marien Platz e os arredores. A rede de metro é perfeita. Deslocar-se na cidade é muito fácil. Há muitos espaços verdes (que antes eu não via, porque estava tudo branco), há muitas lojas, muitas mesmo - visitem a Maximilianstrasse e cortem os pulsos, um mercado de rua maravilhoso Viktualenmarkt (cheio cheio cheio de pessoas, de comidas, de bebidas), restaurantes fabulosos, super trendy, com gente, muita gente, cafés daqueles que se vai para se ficar… seria uma boa cidade para se viver.

Voltaremos novamente, em trabalho certamente e em passeio, para a mostrar ao João.

Auf wiedersehen.