quarta-feira, 29 de julho de 2015

In praise of slowness


Tinha tido férias recentemente e só no dia em que esta foto foi tirada relaxei. Relaxei, desabafei e acordei o corpo. Foi um dia particularmente feliz. Acho que era o penúltimo dia. As férias foram de sonho igualmente, mas tinha um furacão na cabeça, uma total incapacidade para relaxar, para contemplar.. e isso preocupou-me.

Há poucos anos atrás nasceu um novo costume familiar. Os meus pais alugam uma casa na praia e nós vamos o máximo de tempo possivel para junto deles. Este ano depois de ter sacudido o trabalho da forma possivel, peguei na minha filha e lá fui. De forma consciente no primeiro dia desliguei os telemoveis, no segundo dia não me apetecia ligar, nem no 3º, nem no 4º...
Desconectar da internet, dos mails, das redes, do trabalho e encontrar-me muito feliz a viver como na infância, na praia onde cresci, com pais, irmãos, primos, tios, exactamente como quando era uma magricelas de 5 ou 6 ou 10 anos. Sem tv, sem net, sem pressas. Horas na praia, conversas lentas, brincadeiras parvas, sentido de matilha.
Não foi intencional, nem sequer planeado, nem sequer consciente.
Nos últimos dias percebi que poderia estar a ofender quem me queria perto e quis pedir desculpa a quem nunca quererei longe. Como sempre, recebi boas palavras. Obrigada.
Obrigada querida amiga por retomares o blog.


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